Jornada de 6 horas garante melhoria da qualidade de vida e da produtividade
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Comissão de Representantes de Áreas e Comissão de Empregados :: Área Pública :: (NOVO) ACT 2017 / 2018
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Jornada de 6 horas garante melhoria da qualidade de vida e da produtividade
Reduzir a jornada para prolongar a vida
O tempo de trabalho e a sua função social
Por mais que empregadores, diretores, pessoas com cargos de chefia, esqueçam, ignorem ou não se importem, um funcionário é antes de tudo um ser humano. Com anseios, tristezas, privações, alegrias e com uma perspectiva de vida pequena e única que não pode, infelizmente, por razões biológicas, ser renovada.
Por mais que haja funcionários doentes e neuróticos capazes de até querer que a jornada seja aumentada para 10, 12 ou 14 horas (pessoas infelizmente vazias, solitárias, sem vida própria e sem alegria), a grande verdade é que a produtividade atual do trabalho nos indica uma jornada máxima de seis horas diárias.
Em seis horas de trabalho é possível produzir em qualquer ramo que seja, o mesmo que em oito horas e com muito mais eficiência. A produtividade aumenta efetivamente, assim como diminuem os acidentes de trabalho, as lesões por esforço repetitivo, diminui a necessidade de descanso durante o expediente, aumenta o poder de concentração, etc.
A diminuição da jornada de trabalho é antes de tudo um passo no sentido da emancipação com relação ao automatismo de um modo de viver que vai matando aos poucos o ser humano que há em nós (nos transformando em uma peça de mobiliário da seção), já que passamos mais horas no nosso trabalho do que com nossos entes queridos. E não estamos levando em consideração o tempo gasto com condução e alimentação enquanto trabalhadores, o que eleva a jornada de trabalho para 10, 12, 13 horas por dia…
Diminuição da jornada de trabalho para 6 horas por dia sem redução de salário. Um direito pelo qual vale à pena lutar. A diminuição da jornada de trabalho obriga as empresas a contratarem mais funcionários para cobrirem seu expediente (principalmente as fábricas e as prestadoras de serviço). Estaremos ao lutar por nosso direito ajudando a diminuir um pouco o impacto do desemprego que ocorre em nosso país (é claro que só isto não vai solucionar este problema).
Por mais que haja funcionários doentes e neuróticos capazes de até querer que a jornada seja aumentada para 10, 12 ou 14 horas (pessoas infelizmente vazias, solitárias, sem vida própria e sem alegria), a grande verdade é que a produtividade atual do trabalho nos indica uma jornada máxima de seis horas diárias.
Em seis horas de trabalho é possível produzir em qualquer ramo que seja, o mesmo que em oito horas e com muito mais eficiência. A produtividade aumenta efetivamente, assim como diminuem os acidentes de trabalho, as lesões por esforço repetitivo, diminui a necessidade de descanso durante o expediente, aumenta o poder de concentração, etc.
A diminuição da jornada de trabalho é antes de tudo um passo no sentido da emancipação com relação ao automatismo de um modo de viver que vai matando aos poucos o ser humano que há em nós (nos transformando em uma peça de mobiliário da seção), já que passamos mais horas no nosso trabalho do que com nossos entes queridos. E não estamos levando em consideração o tempo gasto com condução e alimentação enquanto trabalhadores, o que eleva a jornada de trabalho para 10, 12, 13 horas por dia…
Diminuição da jornada de trabalho para 6 horas por dia sem redução de salário. Um direito pelo qual vale à pena lutar. A diminuição da jornada de trabalho obriga as empresas a contratarem mais funcionários para cobrirem seu expediente (principalmente as fábricas e as prestadoras de serviço). Estaremos ao lutar por nosso direito ajudando a diminuir um pouco o impacto do desemprego que ocorre em nosso país (é claro que só isto não vai solucionar este problema).
O tempo de trabalho e a sua função social
As jornadas de trabalho extenuantes geram conseqüências não apenas ao funcionário. Elas também afetam negativamente, o empregador, seja pela queda de produtividade/desempenho e qualidade do serviço prestado, seja pelos riscos de ter funcionários vitimados por acidentes laborais e doenças ocupacionais.
As jornadas de trabalho extensas, intensas e imprevisíveis, submetem os funcionários às mais variadas doenças, como estresse depressão, hipertensão, distúrbios no sono e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. E essas ocorrências acarretam o aumento dos índices de afastamentos, ações de cunho indenizatório movidas contra a empresa e até mesmo ações regressivas do órgão previdenciário.
De acordo com o DIEESE, a redução da jornada de trabalho semanal está diretamente associada à melhora da qualidade de vida dos funcionários, que passam a dispor de mais tempo livre para se dedicarem à família, à educação, ao aprimoramento profissional e ao lazer, referindo ainda que a redução tem estreita vinculação com as possibilidades de criação e manutenção de postos de trabalho. O objetivo seria trabalhar menos para que mais pessoas possam trabalhar.
Conforme uma pesquisa do Laboratório de Saúde do Trabalhador da Universidade de Brasília, mais de 83 mil funcionários se afastam anualmente do trabalho por problemas de saúde mental. A pesquisa informa ainda que os transtornos de humor (depressão) representam o segundo motivo de ausência do trabalho no Brasil, passando a primeiro, no caso de funcionários em serviços de intermediação financeira, ATIVIDADES DE INFORMÁTICA, educação e na fabricação de máquinas para escritório. Sintomaticamente, os problemas mentais estão situados acima do grupo de doenças associadas a lesões por esforço repetitivo, como tendinites e tenossinovites.
Assim, conclui-se que não é mais apenas o excesso de esforço físico que retém o funcionário fora do trabalho, mas em alguns casos é o excesso de trabalho mental que vem em primeiro lugar.
BERTON, Daiana Ledel. O tempo de trabalho e a sua função social. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3465, 26 dez. 2012 . Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/23305. Acesso em: 24 maio 2013.
"Existem dois dias em que nada se pode fazer: um é o ontem e o outro o amanhã. Não adianta amargar o passado e nem sonhar com o futuro, caso não se faça um bom presente." (DALAI LAMA)
As jornadas de trabalho extensas, intensas e imprevisíveis, submetem os funcionários às mais variadas doenças, como estresse depressão, hipertensão, distúrbios no sono e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. E essas ocorrências acarretam o aumento dos índices de afastamentos, ações de cunho indenizatório movidas contra a empresa e até mesmo ações regressivas do órgão previdenciário.
De acordo com o DIEESE, a redução da jornada de trabalho semanal está diretamente associada à melhora da qualidade de vida dos funcionários, que passam a dispor de mais tempo livre para se dedicarem à família, à educação, ao aprimoramento profissional e ao lazer, referindo ainda que a redução tem estreita vinculação com as possibilidades de criação e manutenção de postos de trabalho. O objetivo seria trabalhar menos para que mais pessoas possam trabalhar.
Conforme uma pesquisa do Laboratório de Saúde do Trabalhador da Universidade de Brasília, mais de 83 mil funcionários se afastam anualmente do trabalho por problemas de saúde mental. A pesquisa informa ainda que os transtornos de humor (depressão) representam o segundo motivo de ausência do trabalho no Brasil, passando a primeiro, no caso de funcionários em serviços de intermediação financeira, ATIVIDADES DE INFORMÁTICA, educação e na fabricação de máquinas para escritório. Sintomaticamente, os problemas mentais estão situados acima do grupo de doenças associadas a lesões por esforço repetitivo, como tendinites e tenossinovites.
Assim, conclui-se que não é mais apenas o excesso de esforço físico que retém o funcionário fora do trabalho, mas em alguns casos é o excesso de trabalho mental que vem em primeiro lugar.
BERTON, Daiana Ledel. O tempo de trabalho e a sua função social. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3465, 26 dez. 2012 . Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/23305. Acesso em: 24 maio 2013.
"Existem dois dias em que nada se pode fazer: um é o ontem e o outro o amanhã. Não adianta amargar o passado e nem sonhar com o futuro, caso não se faça um bom presente." (DALAI LAMA)
Re: Jornada de 6 horas garante melhoria da qualidade de vida e da produtividade
Esta é a verdadeira causa pela qual devemos lutar! A vida é uma só e não faz o menor sentido desperdiça-la assim. No futuro as pessoas vão olhar para a nossa história e vão se perguntar como a gente trabalhava tantas horas trancados sem se questionar. A felicidade não é o que as pessoas têm , mas o que elas fazem com isso, o que adianta ganhar mais e mais dinheiro e não ter tempo para aproveitar? Pensem nisso antes que seja tarde demais.
Latan- Mensagens : 2
Data de inscrição : 29/05/2013
Re: Jornada de 6 horas garante melhoria da qualidade de vida e da produtividade
Vale lembrar aos que acham a idéia "um absurdo" que no CIASC, que seria a empresa equivalente a Celepar em Santa Catarina, os funcionários de TI já possuem uma jornada de 6 horas. O mesmo já acontece aqui no estado com a Agência de Fomento do Paraná.
Pensem... apenas pensem!
Pensem... apenas pensem!
Latan- Mensagens : 2
Data de inscrição : 29/05/2013
Re: Jornada de 6 horas garante melhoria da qualidade de vida e da produtividade
Vamos retomar o tema.
Serge Latouche: "Hay que reducir drásticamente las horas de trabajo"
Serge Latouche: "Hay que reducir drásticamente las horas de trabajo"
rdallalba- Mensagens : 1
Data de inscrição : 21/11/2013
Re: Jornada de 6 horas garante melhoria da qualidade de vida e da produtividade
Acredito que seria muito interessante fazer uma Enquete de interesse da cláusula a todos os funcionários.
Pois se a adesão prevista for pequena, não vale a pena brigar pela mesma.
Pois se a adesão prevista for pequena, não vale a pena brigar pela mesma.
darkloud- Mensagens : 3
Data de inscrição : 01/03/2013
Interessado
Demonstro interesse em aderir. Na boa, cada um sabe como administrar sua vida e suas finanças. Hoje eu valorizo qualidade de vida. A redução me proporciona isso.
abdias- Convidado
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